Avaliação Nacional da Alfabetização em Matemática (ANA): relações com a formação de professores do PNAIC e o currículo dos anos iniciais do Ensino Fundamental
DOI:
https://doi.org/10.35819/remat2021v7i1id4575Palabras clave:
Avaliação Nacional da Alfabetização, PNAIC, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Currículo, MatemáticaResumen
Este artigo objetiva analisar os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) de Matemática e suas possíveis relações com o currículo dos anos iniciais e a formação dos professores alfabetizadores, realizada no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) no município de Ivaiporã, Paraná. Trata-se de um estudo descritivo com base documental a partir do currículo de Matemática dos Parâmetros Curriculares Nacionais, das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, da Matriz de Referência de Matemática da ANA, da formação de Matemática do PNAIC e dos resultados dos índices alcançados na ANA no âmbito municipal, estadual e federal. Buscou-se, em Sacristán (1998, 2000), a compreensão dos processos de desenvolvimento curricular com base nos níveis de objetivação curricular: currículo prescrito, apresentado aos professores, em ação, realizado e avaliado. Os resultados analisados apresentam oscilações nos índices alcançados em âmbito municipal, mas com melhores resultados em comparação aos níveis estadual e federal, indicando que há indícios de que a formação em Matemática realizada pelos professores municipais no PNAIC pode ter contribuído sobremaneira para a qualificação das práticas docentes e da aprendizagem dos estudantes.
Descargas
Referencias
BONAMINO, A.; SOUSA, S. Z. Três gerações de avaliação da Educação Básica no Brasil: interfaces com o currículo da/na escola. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 38, n. 2, p. 373-388, abr./jun. 2012. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1517-97022012005000006.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: formação do professor alfabetizador, caderno de apresentação. Brasília: MEC/SEB, 2012a.
BRASIL. Portaria Nº 867, de 4 de julho de 2012. Institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e as ações do Pacto e define suas diretrizes gerais. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 129, p. 22-23, 5 jul. 2012b.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Elementos conceituais e metodológicos para definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização (1º, 2º e 3º anos) do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEB, 2012c.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA): documento básico. Brasília: MEC/INEP, 2013a.
BRASIL. Portaria Nº 482, de 7 de junho de 2013. Dispõe sobre o Sistema de Avaliação da Educação Básica - SAEB. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 109, p. 17, 10 jun. 2013b.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Apresentação. Brasília: MEC/SEB, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Avaliação Nacional da Alfabetização: relatório 2013-2014: análise dos resultados. Volume 2. Brasília, DF: INEP, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Relatório SAEB/ANA 2016: panorama do Brasil e dos estados. Brasília: MEC/INEP, 2018.
BRASIL. Portaria Nº 366, de 29 de abril de 2019. Estabelece as diretrizes de realização do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) no ano de 2019. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 83, p. 47, 2 maio 2019.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Provinha Brasil. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/guest/provinha-brasil. Acesso em: 28 dez. 2020.
GODOY, E. V. Currículo, cultura e educação matemática: uma aproximação possível? Campinas: Papirus, 2016.
HYPÓLITO, Á. M.; LEITE, M. C. L. Modos de gestão e políticas de avaliação: entre o gerencialismo e a democracia. In: WERLE, F. O. C. (Org.). Avaliação em larga escala: questões polêmicas. Brasília: Liber Livro, 2012. p. 135-152.
IMBERNÓN, F. M. A formação de professores e o desenvolvimento do currículo. In: SACRISTÁN, J. G. (Org.). Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013. p. 494-507.
KAILER, E. Z.; PRESANIUK, A.; BARBOSA, B. V. Avaliação em larga escala. In: BRANDALISE, M. Â. T. (Org.). Avaliação educacional: interfaces de conceitos, termos e perspectivas. Ponta Grossa: UEPG, 2020. p. 113-120.
LOPES, A. C.; MACEDO, E. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2011.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MOREIRA, A. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1995.
MOREIRA, A. F. B.; SILVA, T. T. da. (Org.). Currículo: questões atuais. Campinas: Papirus, 1997.
PIRES, C. M. C. Currículo, avaliação e aprendizagem matemática na Educação Básica. Brasília: INEP, 2014.
PIRES, C. M. C. Formulações basilares e reflexões sobre a inserção da Matemática no currículo, visando a superação do binômio máquina e produtividade. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 29-61, 2004. Diponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/4688. Acesso em: 4 fev. 2021.
SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
SACRISTÁN, J. G. Poderes instáveis em educação. Tradução de Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artmed, 1999.
SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SACRISTÁN, J. G. O que significa currículo? In: SACRISTÁN, J. G. (Org.). Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013. p. 19-35.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 REMAT: Revista Eletrônica da Matemática
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
REMAT conserva los derechos de autor de los artículos publicados, teniendo derecho a la primera publicación del trabajo, mención de la primera publicación en la revista en otros medios publicados y distribución de partes o del trabajo en su conjunto con el fin de promover la revista.
Esta es una revista de acceso abierto, lo que significa que todo el contenido está disponible de forma gratuita, sin costo para el usuario o su institución. Los usuarios pueden leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar o vincular los textos completos de los artículos, o utilizarlos para cualquier otro propósito legal, sin solicitar permiso previo a la revista o al autor. Esta declaración está de acuerdo con la definición de BOAI de acceso abierto.