Aplicação da Lei de Benford nos números de casos confirmados de COVID-19 em diferentes países

Autores

  • Rhômulo Oliveira Menezes Universidade Federal do Pará (UFPA), Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI), Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas (PPGECM), Belém, PA, Brasil https://orcid.org/0000-0001-9042-8323

DOI:

https://doi.org/10.35819/remat2021v7i1id4586

Palavras-chave:

COVID-19, Números de Casos Confirmados, Lei de Benford, Teste de Comparação de Frequências

Resumo

A Lei de Benford afirma que, em conjuntos de números aleatórios, a probabilidade de o primeiro dígito desses números ser 1 é maior do que a dos dígitos seguintes. Dessa forma, a distribuição proposta por essa lei mostra que o 1 tem aproximadamente 30,1% de chances de ser o primeiro; em seguida, o dígito 2, com 17,6%; o 3, com 12,5% e assim por diante, até chegar ao dígito 9, com 4,6% de chance. Nesse contexto, assume-se, como objetivo, verificar se a Lei de Benford se aplica aos números de casos confirmados da doença COVID-19 em diferentes países. A pesquisa, do tipo quantitativa, tratou e analisou dados coletados no site da Organização Mundial de Saúde (OMS) dos seguintes países, escolhidos aleatoriamente, conforme notoriedade nas mídias nacionais e internacionais: China, Itália, Nova Zelândia, Brasil e Estados Unidos da América (EUA). Para avaliar a discrepância entre as frequências relativas observadas e esperadas, utilizou-se o teste de comparação de frequências. Os resultados encontrados mostraram que os números da China e da Nova Zelândia tiveram X² calculado menor que o X² crítico, enquanto a Itália, o Brasil e os EUA tiveram X² calculado maior que o X² crítico, todos em um nível de significância de 5%. Assim, concluiu-se que a Lei de Benford aplicou-se aos números de casos confirmados da doença COVID-19 na China e na Nova Zelândia, sendo rejeitada pelos números de casos confirmados da doença COVID-19 na Itália, no Brasil e nos EUA.

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Biografia do Autor

  • Rhômulo Oliveira Menezes, Universidade Federal do Pará (UFPA), Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI), Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas (PPGECM), Belém, PA, Brasil

    Mestre em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutorando em Educação em Ciências e Matemáticas pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas da Universidade Federal do Pará. Professor da Secretaria de Educação do Estado do Pará (SEDUC/PA). Temas de pesquisa: Modelagem Matemática; Tecnologias Digitais voltadas para o Ensino de Matemática; Educação Online.

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Publicado

2021-02-05

Edição

Seção

Matemática

Como Citar

MENEZES, Rhômulo Oliveira. Aplicação da Lei de Benford nos números de casos confirmados de COVID-19 em diferentes países. REMAT: Revista Eletrônica da Matemática, Bento Gonçalves, RS, Brasil, v. 7, n. 1, p. e3005, 2021. DOI: 10.35819/remat2021v7i1id4586. Disponível em: https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/REMAT/article/view/4586.. Acesso em: 22 dez. 2024.

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