Aplicação da Lei de Benford nos números de casos confirmados de COVID-19 em diferentes países
DOI:
https://doi.org/10.35819/remat2021v7i1id4586Palavras-chave:
COVID-19, Números de Casos Confirmados, Lei de Benford, Teste de Comparação de FrequênciasResumo
A Lei de Benford afirma que, em conjuntos de números aleatórios, a probabilidade de o primeiro dígito desses números ser 1 é maior do que a dos dígitos seguintes. Dessa forma, a distribuição proposta por essa lei mostra que o 1 tem aproximadamente 30,1% de chances de ser o primeiro; em seguida, o dígito 2, com 17,6%; o 3, com 12,5% e assim por diante, até chegar ao dígito 9, com 4,6% de chance. Nesse contexto, assume-se, como objetivo, verificar se a Lei de Benford se aplica aos números de casos confirmados da doença COVID-19 em diferentes países. A pesquisa, do tipo quantitativa, tratou e analisou dados coletados no site da Organização Mundial de Saúde (OMS) dos seguintes países, escolhidos aleatoriamente, conforme notoriedade nas mídias nacionais e internacionais: China, Itália, Nova Zelândia, Brasil e Estados Unidos da América (EUA). Para avaliar a discrepância entre as frequências relativas observadas e esperadas, utilizou-se o teste de comparação de frequências. Os resultados encontrados mostraram que os números da China e da Nova Zelândia tiveram X² calculado menor que o X² crítico, enquanto a Itália, o Brasil e os EUA tiveram X² calculado maior que o X² crítico, todos em um nível de significância de 5%. Assim, concluiu-se que a Lei de Benford aplicou-se aos números de casos confirmados da doença COVID-19 na China e na Nova Zelândia, sendo rejeitada pelos números de casos confirmados da doença COVID-19 na Itália, no Brasil e nos EUA.
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Referências
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