ORGANIZAÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL

Josiane Roberta Krebs; Maria Clara Bueno Fischer

doi:10.35819/publica-ifrs.v2.n1.a7510

Autores

Josiane Roberta Krebs Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Reitoria. Bento Gonçalves, RS https://orcid.org/0000-0003-2671-2244
Maria Clara Bueno Fischer Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) https://orcid.org/0000-0003-2289-5282

DOI:

https://doi.org/10.35819/publica-ifrs.v2.n1.a7510

Palavras-chave:

economia solidária , movimento social, política pública, estrutura organizativa

Resumo

Este artigo tem por objetivo apresentar a organização da economia solidária no Brasil, referenciada em 2024. A metodologia da pesquisa envolveu análise de documentos, revisão da literatura e interlocução com educadores populares e militantes do movimento de economia solidária no Brasil. Os resultados da análise dos documentos apontam que vários atores compõem o campo da economia solidária no Brasil e se organizam em: empreendimentos econômicos solidários (EES); Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES); uniões e redes de EES; entidades e organizações de apoio e fomento e instâncias de políticas públicas de economia solidária. Foram identificados aspectos que merecem aprofundamento pelos atores da economia solidária como, por exemplo, na 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária, prevista para 2025, e em suas etapas preparatórias. Conclui-se que a sistematização e a apresentação da organização da economia solidária no Brasil podem contribuir como um instrumento pedagógico para que pessoas e organizações possam se perceber no movimento de economia solidária e identificar, em seus territórios, possibilidades de articulação entre atores para o fortalecimento da economia solidária e, num sentido mais amplo, para a consolidação de espaços e ações de contra hegemonia. Além disso, compreender a economia solidária como movimento social e política pública é relevante para ações de ensino, pesquisa e extensão em instituições de ensino superior e, também, para a elaboração e proposição de políticas públicas.

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Biografia do Autor

Josiane Roberta Krebs, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Reitoria. Bento Gonçalves, RS

Mestre em Gestão Educacional pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2017) e graduada em Administração pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (2011). Possui pós-graduação a nível de Especialização em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal de Santa Catarina (2013), pós-graduação a nível de Aperfeiçoamento em Docência no Ensino Superior pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (2012) . Atuou como Diretora de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Presidiu o Núcleo de Atendimento às pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE), participando de ações relacionadas à inclusão de surdos. É Professora de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico na área de Administração, membro do Grupo de Pesquisa ?Núcleo de Estudos em Políticas Públicas? e coordenadora da Incubadora Tecnológica Sustentável e Solidária de Viamão. Pesquisa sobre inclusão, geração de trabalho e renda e desenvolvimento territorial. Atuou no Instituto Federal Farroupilha e, atualmente, no Instituto Federal do Rio Grande do Sul. Representa o IFRS no Comitê Gaúcho Impulsor ElesporElas - HeforShe, vinculado a ONU Mulheres.
Maria Clara Bueno Fischer, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Professora do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) na linha de pesquisa Trabalho, Educação e Movimentos Sociais e coordenadora do Grupo de Pesquisa Trabalho, Educação e Conhecimento (CNPq). Professora PQ 1 - CNPQ.

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