Projeto PIBID e Atendimento Educacional Especializado: uma experiência com o uso de jogos e materiais concretos na construção de conceitos de Matemática pelos estudantes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35819/remat2020v6i2id3965

Palavras-chave:

Educação Especial, Educação Matemática, Jogos, Materiais Concretos

Resumo

O presente texto emerge como um produto reflexivo a partir de um conjunto de experiências vivenciadas no âmbito do Projeto de Iniciação à Docência (PIBID), ocorrido no espaço de Atendimento Educacional Especializado (AEE). A partir de demandas emergentes das aulas regulares de Matemática, considerou-se a possibilidade de elaborar materiais/aulas que fossem subsidiados no uso de jogos e materiais concretos. Para tal intento foram consultadas na literatura ideias que pudessem fundamentar a construção e uso dos materiais descritos no presente artigo. A fundamentação teórica utilizada perpassa por elementos característicos na legislação nacional, que envolve a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva e, também, no uso de jogos e materiais concretos para a promoção de uma aprendizagem matemática reflexiva. A partir de uma metodologia de trabalho fundamentada em ações no AEE, observações sobre os participantes e anotações no diário de campo, foi possível refletir, sob uma perspectiva qualitativa, sobre o itinerário percorrido pelos estudantes participantes, relacionando-o com sua contemplação diante dos objetivos antecipadamente elaborados. A realização das ações do projeto também oportunizou realizar reflexões sobre a formação inicial do professor de Matemática, no que tange a sua apropriação das ideias e formas de trabalho pertinentes ao AEE.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Thaylles Leal da Rosa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Licenciatura em Matemática, Porto Alegre, RS, Brasil

    Formado em Informática para Internet no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Rio Grande. Graduando em Matemática licenciatura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Área de Atuação: Informática; Matemática; Educação.

  • Mayara Costa da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Colégio de Aplicação, Pós-Graduação em Educação (PPGEDU/UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil

    Pedagoga graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na Linha de Pesquisa: Educação Especial e Processos Inclusivos. Doutoranda em Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul na mesma linha. Especialista na área da educação especial e inclusão escolar. Integrante do Núcleo de Estudos de Políticas de Inclusão Escolar (NEPIE) e vice coordenadora do Centro de Documentação Tessituras Inclusivas/UFRGS. Tem experiência como professora e coordenadora pedagógica na Educação Infantil e como professora nos Anos Inicias do Ensino Fundamental. Tem interesse na área da formação de professores vinculada à educação especial. Atualmente é Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico na área de Educação Especial no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

  • Rodrigo Sychocki da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática (PPGEMAT), Porto Alegre, RS, Brasil

    Licenciado em Matemática (2007), mestre em Ensino de Matemática (2012) e doutor em Informática na Educação (2015) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente é professor Adjunto do DMPA (Departamento de Matemática Pura e Aplicada) do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da UFRGS, com atuação em disciplinas do DMPA. É professor/orientador credenciado ao Pós-Graduação em Ensino de Matemática (Profissional (conceito CAPES 5 (2016)) e Acadêmico (conceito CAPES 3 (2016))). Membro da SBEM (Sociedade Brasileira de Educação Matemática) diretoria do Rio Grande do Sul na gestão 2018 - 2021 na função de conselheiro editorial da Revista Educação Matemática em Revista - RS. Foi professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Caxias do Sul de agosto (2011) até julho (2016) com atuação em cursos de nível básico e superior. As áreas de interesse e pesquisa são: tecnologia informática no ensino e aprendizagem da matemática, contribuições das teorias cognitivas para a aprendizagem da matemática, modelagem matemática com uso da tecnologia informática.

Referências

BAPTISTA, C. R. Ação pedagógica e educação especial: a sala de recursos como prioridade na oferta de serviços especializados. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 17, n. esp., p. 59-76, maio/ago. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-65382011000400006.

BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Trad.: ALVAREZ, Maria João; SANTOS, Sara Bahia dos; BAPTISTA, Telmo Mourinho. Porto/Portugal: Porto Editora, 1994.

BRABO, G. M. B. Formação docente inicial e o ensino ao aluno com deficiência em classe comum na perspectiva da educação inclusiva. 2013. 163 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.

BRASIL. Casa Civil. Lei Nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília/DF, 27 dez. 1961.

BRASIL. Casa Civil. Lei Nº 5.962, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília/DF, 12 ago. 1971.

BRASIL. Casa Civil. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília/DF, 23 dez. 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília/DF, jan. 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Acesso em: abr. 2020.

BRASIL. Secretaria-Geral. Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União, Brasília/DF, 7 jul. 2015.

CORREA, J.; MACLEAN, M. Era uma vez... um vilão chamado matemática: um estudo intercultural da dificuldade atribuída à matemática. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 173-194, 1999. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79721999000100012.

FIORENTINI, D.; MIORIM, M. A. Uma reflexão sobre o uso de materiais concretos e jogos no Ensino de Matemática. Boletim da SBEM, São Paulo, ano 4, n. 7, 1990.

FIORENTINI. D.; LORENZATO, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. 3. ed. Campinas: Editores Associados, 2009.

OLIVEIRA, C. H; TRINDADE, V. M. T; ROBAINA, J. V. L. Uso do console Xbox 360° com kinect no ensino de Matemática e Ciências. In: ENCONTRO REGIONAL DE ENSINO DE CIÊNCIAS, 2, 2018, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2018. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/205986/001108988.pdf?sequence=1. Acesso em: abr. 2020.

PACHECO, M. B.; ANDREIS, G. da S. L. Causas das dificuldades de aprendizagem em Matemática: percepção de professores e estudantes do 3º ano do Ensino Médio. Revista Principia, João Pessoa, v. 1, n. 38, p. 105-119, fev. 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.18265/1517-03062015v1n38p105-119.

PIOVEZANI, M. I. E. Formação de professores e o atendimento ao aluno com deficiência no ensino regular na perspectiva da educação inclusiva. 2013. 105 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Mestrado em Educação, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 2013.

SANTOS, V. de M. A relação e as dificuldades dos alunos com a matemática: um objeto de investigação. Zetetike, Campinas, v. 17, n. esp., 9 dez. 2009. DOI: https://doi.org/10.20396/zet.v17i0.8646794.

SANTOS, J. F. Atendimento educacional especializado para a educação infantil em redes municipais de ensino do estado do Rio Grande do Sul: Caxias do Sul, Porto Alegre, Santa Maria e Uruguaiana. 2017. 195 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017.

SILVEIRA, M. R. A. A dificuldade da Matemática no dizer do aluno: ressonâncias de sentido de um discurso. Revista Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 36, n. 3, p. 761-779, set./dez. 2011. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/18480. Acesso em: abr. 2020.

SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I.; PESSOA, N.; ISHIHARA, C. Cadernos do Mathema: Jogos de matemática de 1º a 3º ano. Porto Alegre: Artmed, 2008.

SOARES, M. A. L; CARVALHO, M. F. O professor e o aluno com deficiência. São Paulo: Cortez, 2012.

TATTO, F.; SCAPIN, I. J. Matemática: por que o nível elevado de rejeição? Revista de Ciências Humanas, Frederico Westphalen, v. 5. n. 5, 2004. Disponível em: http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistadech/article/view/245. Acesso em: abr. 2020.

TIELLET, C. A.; FALKEMBACH, G. A. M.; COLLETO, N. M.; SANTOS, L. R.; RIBEIRO, P. S. Atividades Digitais: seu uso para o desenvolvimento de habilidades cognitivas. RENOTE: Revista Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 5, n. 1, jul. 2007. DOI: https://doi.org/10.22456/1679-1916.14152.

Downloads

Publicado

2020-07-28

Edição

Seção

Ensino de Matemática

Como Citar

Projeto PIBID e Atendimento Educacional Especializado: uma experiência com o uso de jogos e materiais concretos na construção de conceitos de Matemática pelos estudantes. REMAT: Revista Eletrônica da Matemática, Bento Gonçalves, RS, v. 6, n. 2, p. e2001, 2020. DOI: 10.35819/remat2020v6i2id3965. Disponível em: https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/REMAT/article/view/3965.. Acesso em: 11 out. 2024.

Artigos Semelhantes

1-10 de 309

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>