Educação permanente em saúde e educação em ciências: articulações envolvendo processos de formação.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35819/tear.v11.n1.a5881

Resumo

Resumo: Este trabalho busca apresentar um estudo de caso qualitativo acerca de um grupo de profissionais que passou por diferentes processos formativos de Educação Permanente em Saúde, englobando cursos com o tema “boas práticas de fabricação de produtos cosméticos e saneantes”. Aplicou-se um questionário misto, contendo perguntas sobre os cursos frequentados pelos sujeitos, de modo que as respostas às questões abertas foram interpretadas por meio da análise de conteúdo, enquanto as respostas às questões fechadas foram analisadas com auxílio de escala Likert. Os resultados obtidos apontam aspectos positivos (abordagem sobre legislação e partilha de experiências) e algumas fragilidades (ausência de instrumentos de avaliação e de atividades práticas) nos processos vivenciados pelos sujeitos. Estes sugerem incrementos de qualidade aos cursos, relacionados aos aspectos mencionados. Esta investigação propicia, ainda, a construção de interfaces com o campo da Educação em Ciências, ao relacionar elementos de modelos pedagógicos dessa área (tais como: construtivista, sociocultural e tradicional) com o ideário do grupo investigado, atinente aos processos de ensino e aprendizagem, incluindo-se adotar a utilização destes como referência para análise dos aspectos instrucionais e epistemológicos decorrentes dos cursos investigados.

Palavras-chave: Educação Permanente em Saúde. Boas Práticas de Fabricação. Modelos pedagógicos.

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Biografia do Autor

Álvaro Luiz Saboia Antunes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Possui graduação em Química pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1988), graduação em Licenciatura em Ciências - 2º Grau pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1987) e graduação em Licenciatura em ciências - 1º Grau pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1984). Atualmente é especialista em saúde do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Vigilância Sanitária, atuando principalmente nos seguintes temas: saneantes, efluentes, vigilância sanitária, desinfetantes e unidades hospitalares. É pós- graduado pelo Curso de Especialização em Saúde Pública pela Escola de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Sul, diploma do pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, recebendo o título de Sanitarista. Também possui pós-graduação em Gestão em Vigilância Sanitária pela ESP/RS , diplomado pelo Instituto Sírio-Libanês e em Direito Sanitário,aplicado à vigilância em Saúde pela ESP/RS , diplomado pea Universidade do Vale do Rio dos Sinos-Unisinos. Atualmente, mestrando do PPGECI-UFRGS.

Carlos Ventura Fonseca, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Carlos Ventura Fonseca é professor adjunto da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sendo vinculado ao Departamento de Ensino e Currículo (DEC) da Faculdade de Educação (FACED). Tornou-se professor da universidade em janeiro de 2017. Possui doutorado em Educação (2014), com tese versando sobre a formação de professores de Química e estruturas curriculares das licenciaturas. Em 2010, obteve o título de mestre em Química, com dissertação desenvolvida na linha de pesquisa Educação em Química. Em 2007, graduou-se em Licenciatura em Química. Toda a formação acadêmica (graduação e pós-graduação) foi realizada na UFRGS. Foi professor da rede estadual e da rede privada de ensino médio do Rio Grande do Sul (2007-2013). Atuou em cursos técnicos integrados ao ensino médio, quando foi professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (2013-2017). Tem experiência em docência e pesquisa na área de Educação em Química, tendo como foco de trabalho os seguintes temas: representações sociais, ensino de Química e Ciências, materiais didáticos, formação inicial e formação continuada de professores. Atualmente, desenvolve seu trabalho em cursos de graduação (Licenciatura em Química, Licenciatura em Pedagogia e Licenciatura em Educação do Campo - Ciências da Natureza) e no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde.

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Publicado

2022-06-30

Como Citar

ANTUNES, Álvaro L. S. .; FONSECA, C. V. Educação permanente em saúde e educação em ciências: articulações envolvendo processos de formação. #Tear: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia, Canoas, v. 11, n. 1, 2022. DOI: 10.35819/tear.v11.n1.a5881. Disponível em: https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/tear/article/view/5881. Acesso em: 28 mar. 2024.