Reorganização curricular durante a pandemia: perspectivas da gestão escolar
DOI:
https://doi.org/10.35819/tear.v11.n1.a5768Resumo
Resumo: A pandemia, ocasionada pela Covid-19, exigiu a suspensão das aulas presenciais de todas as escolas brasileiras e do mundo. A fim de garantir aos discentes o desenvolvimento dos seus conhecimentos durante este período, foram necessárias alterações nos currículos e no trabalho dos profissionais da educação. Diante deste contexto, o presente artigo propõe uma reflexão sobre as reorganizações feitas no currículo e na prática docente, sob o olhar da gestão escolar de escolas públicas da Educação Básica, do Norte e Noroeste do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujo material empírico foi produzido por meio de questionários e entrevistas, analisados a partir da Análise Textual Discursiva. De forma indutiva, emergiram três categorias: a) As ações da coordenação pedagógica; b) As atividades pedagógicas e o acompanhamento do desenvolvimento do estudante; e, c) O retorno das aulas presenciais. Para potencializar a discussão, tornaram-se pertinentes os embasamentos teóricos de Paulo Freire, Tomaz Tadeu da Silva, Henry Giroux e Peter McLaren. Os resultados produzidos revelam que as reorganizações curriculares perpassam a constituição da identidade e do sujeito. O papel da coordenação pedagógica foi essencial para subsidiar e amparar os docentes em suas dúvidas. Os professores reinventaram-se, e a escola pôde manter, mesmo que de forma diferente, o seu papel para o desenvolvimento dos estudantes. Ainda se encontram preocupações com o retorno às aulas, especialmente quanto à saúde dos sujeitos e os conteúdos defasados. Reconhece-se, no entanto, que o ensino presencial é insubstituível quando o objetivo é uma formação humana e emancipatória.
Palavras-chave: Ensino remoto. Tecnologias digitais. Desigualdades sociais.
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