A voz das mulheres trabalhadoras: educação e relações de gênero em espaços de privação de liberdade

Autores

  • Raylene Barbosa Moreira Universidade Federal do Rio Grande
  • Sandra Maciel de Almeida Universidade Federal Fluminense
  • Amanda Motta Castro Universidade Federal do Rio Grande

DOI:

https://doi.org/10.35819/tear.v8.n1.a3374

Resumo

Resumo: As mulheres vivenciam a cultura patriarcal em casa, no trabalho, nas relações familiares, de amizade e profissionais. Mas como essa cultura está presente nos espaços de privação de liberdade? Como se dão as relações interpessoais e institucionais nessas instituições? Essas questões foram a base para a produção deste artigo que tem como objetivo principal realizar uma discussão sobre a percepção de mulheres que atuam em espaços de privação de liberdade sobre situações de violência e opressão de gênero vivenciadas no cotidiano profissional. Os escritos aqui apresentados originam-se de uma pesquisa realizada, no estado do Rio de Janeiro, que investigou a presença ou não de formas de violência e discriminação no cotidiano profissional a partir da percepção de mulheres trabalhadoras que atuam no sistema de privação de liberdade. A pesquisa é de caráter qualitativo, sendo a entrevista aberta ou etnográfica o principal instrumento de coleta de dados. Foram realizadas entrevistas com quatro mulheres que trabalham (ou já trabalharam) como professoras, pedagogas e assistentes sociais nesses espaços. Dentre os resultados observados, destacam-se os relatos de situações de opressão e violência de gênero, vivenciadas no cotidiano do trabalho.

Palavras-Chave: Privação de liberdade. Mulheres trabalhadoras. Gênero. Educação.

 

WORKING WOMEN’S VOICE: EDUCATION AND GENDER RELATIONS IN LIBERTY DEPRIVATION PLACES

Abstract: Women experience patriarchal culture at home, at work, in family relationships, friendship and work. But how is that culture present in liberty deprivation places? How do interpersonal relationships work in these institutions?These questions were the basis of this article whose main purpose is to discuss the perceptions that women who work in places of liberty deprivation have about violence situations and gender oppression faced on their daily work. The writings presented here originated from a survey conducted in the State of Rio de Janeiro, investigating forms of violence and presence or absence of discrimination in daily work from perspectives of women working in liberty deprivation system. This is a qualitative research, with an open or ethnographic interview as the main instrument of data collection. Interviews were conducted with four women working (or that had worked) as teachers, social workers or pedagogues in these places. Among the results found, there were reports of oppresion situations and gender violence experienced in their daily work.

Keywords: Liberty deprivation. Working women. Gender. Education.

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Biografia do Autor

Raylene Barbosa Moreira, Universidade Federal do Rio Grande

Mestranda em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG. E-mail: [email protected]

Sandra Maciel de Almeida, Universidade Federal Fluminense

Doutora em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professora da Universidade Federal Fluminense. E-mail: [email protected]

Amanda Motta Castro, Universidade Federal do Rio Grande

Doutora em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos/UNISINOS. Professora do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul/FURG e docente do Departamento de Educação da mesma instituição Contato: [email protected]

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Publicado

2019-07-05

Como Citar

MOREIRA, R. B.; DE ALMEIDA, S. M.; CASTRO, A. M. A voz das mulheres trabalhadoras: educação e relações de gênero em espaços de privação de liberdade. #Tear: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia, Canoas, v. 8, n. 1, 2019. DOI: 10.35819/tear.v8.n1.a3374. Disponível em: https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/tear/article/view/3374. Acesso em: 20 abr. 2024.