O avanço de empresas Edtechs na educação básica: análise da cobertura noticiosa feita pelos jornais paulistas nos anos de 2018 a 2021
DOI:
https://doi.org/10.35819/tear.v11.n2.a6248Resumo
A pandemia de COVID-19 foi considerada o maior desafio imposto aos sistemas educacionais em toda a história, chegando a afastar mais de um bilhão de crianças de suas escolas em todo o mundo e obrigando os sistemas de ensino a funcionarem com restrições durante meses. Nesse contexto, as soluções e produtos digitais foram uma das estratégias que permitiram a continuidade da aprendizagem escolar no período. As empresas edtechs se beneficiaram com a explosão da procura por seus produtos e serviços, registrando recordes de faturamento, expansão e investimentos. Este estudo, de caráter documental, analisa a cobertura noticiosa do assunto feita pelos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo nos anos de 2018 a 2021. Tendo como referencial metodológico a análise de conteúdo (CRESWELL, 2010), buscamos identificar como as empresas edtechs foram retratadas pelos jornais e quais ideias e conceitos circundam o assunto. Dialogamos com as reflexões de Sibilia (2012) e Serres (2013) sobre a percepção de inadequação da escola na contemporaneidade e com os estudos de Selwyn (2013; 2019) sobre as tecnologias digitais como uma arena discursiva em que a transformação da escola está em discussão. Como resultado deste estudo, foi possível identificar que a expansão das empresas edtechs, assim como o aumento do uso dos produtos e serviços digitais que elas desenvolvem e comercializam, foram retratados de maneira notoriamente positiva pelos jornais, sendo associados à capacidade de melhorar e de modernizar as instituições de ensino e os processos de ensino-aprendizagem.
Palavras-chave: Edtech. Educação básica. Mercado educacional.
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