Alfabetização científico-tecnológica e cultura indígena na formação inicial de professores em educação do campo – ciências da natureza
DOI:
https://doi.org/10.35819/tear.v9.n2.a4505Resumo
Resumo: Este artigo tem o objetivo de analisar as contribuições do desenvolvimento de um componente curricular para a promoção de uma Alfabetização Científico-Tecnológica (ACT) e sua articulação com a cultura indígena Kaingang na formação inicial de professores em Educação do Campo – Ciências da Natureza de uma universidade federal brasileira. A abordagem metodológica da pesquisa é qualitativa e, no que refere aos procedimentos técnicos, é delineada como pesquisa-ação. Participaram do estudo 23 acadêmicos. Desse total, vinte são oriundos de terras indígenas da cultura Kaingang e três vêm de um contexto de agricultura familiar. Para coleta/construção dos dados, foram utilizados questionário, roteiro de observação e produção escrita dos acadêmicos (propostas didáticas). Os principais resultados da investigação apontam a preocupação com a construção de uma ACT mais politizada, que estimule uma leitura crítica e consciente de mundo, e uma maior participação social em processos de tomada de decisão sobre Ciência-Tecnologia. Esse processo pode ser alcançado pela superação da concepção tradicional de educação, por meio das discussões das inter-relações Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS), de uma formação para ação social e de uma educação científica mais comprometida, inclusiva e democrática. Tais resultados contribuem para estimular a construção de uma ACT nessa perspectiva e sua relação com a cultura e os saberes tradicionais indígenas na formação inicial de professores em Educação do Campo.
Palavras-chave: Formação Inicial de Professores. Cultura Indígena Kaingang. ACT. Educação do Campo. Ciências da Natureza.
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