Laços (in)visíveis no espaço escolar: a temática indígena e os princípios do Buen Vivir
DOI:
https://doi.org/10.35819/tear.v9.n2.a4421Resumo
Resumo: O ensino da temática indígena passou a figurar como obrigatório nos estabelecimentos de ensino básico a partir da entrada em vigor da Lei 11.645/2008. Apesar de suas lacunas, a Lei insere-se nos esforços para o reconhecimento e respeito aos coletivos indígenas, promovendo um diálogo intercultural. Em que pese este significativo avanço legislativo, instituir as propostas legais representa um desafio. Este artigo, produzido desde pesquisas sobre história, cultura e ancestralidade indígena, tem como objetivo propor a interlocução da temática indígena no espaço escolar a partir dos princípios que fundamentam o Buen Vivir. Em termos metodológicos, trata-se de uma pesquisa qualitativa, uma vez que se buscam formas de (re)interpretar a questão indígena a partir de saberes outros. Desse modo, a (re)construção do conhecimento sobre a temática indígena no espaço escolar requer um diálogo qualificado entre gerações, capaz de permitir que a aprendizagem promova a autonomia e contribua para uma formação cidadã voltada para o respeito à natureza e a todas as formas de vida. Por fim, compreende-se que a correta inclusão da temática indígena na escola promova o fortalecimento do respeito e o reconhecimento da diversidade cultural, minimizando a dívida da República com esta parte de si.
Palavras-chave: Ancestralidade. Buen Vivir. Educação.
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