Possibilidades e limites do trabalho inclusivo na educação profissional e tecnológica
DOI:
https://doi.org/10.35819/tear.v9.n1.a3935Resumo
Resumo: O presente estudo trata da temática da educação especial e inclusiva no âmbito da educação profissional e tecnológica, a partir de uma pesquisa de campo realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais. Esse artigo parte de um estudo maior, que resultou em uma dissertação de mestrado, e objetiva apreender a realidade institucional do Instituto Federal (IF) pesquisado e promover reflexão sobre o processo de inclusão e atendimento aos discentes público-alvo da educação especial. O estudo ampara-se na metodologia de pesquisa qualitativa, sendo utilizadas, como instrumentos de coleta de dados, a entrevista semiestruturada e a análise documental. Para tratamento dos dados coletados, foi utilizada a análise de conteúdo de Bardin. O trabalho de campo constituiu-se através da realização de entrevistas com coordenadores dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNEs) existentes na instituição, com a finalidade de compreender a realidade institucional. As análises empreendidas nesta pesquisa possibilitaram a identificação de fragilidades e potencialidades da instituição para o exercício da educação inclusiva. Uma das principais limitações identificadas foi a ausência de uma política específica para direcionar e organizar as práticas de inclusão, dificultando o estabelecimento de uma cultura inclusiva no IF. Todavia, foi possível observar que o papel social da instituição, de zelar pela equidade e pelo exercício da cidadania, assim como a existência de alguns NAPNEs como referência de apoio para a educação especial no ensino regular revelaram-se potenciais para o exercício educacional pelo viés inclusivo.
Palavras-chave: Educação Profissional e Tecnológica. Educação Inclusiva. Políticas de Inclusão.
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