A contemporaneidade da crise da educação no pensamento de Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.35819/tear.v4.n2.a1924Resumo
Resumo: A escola pública é o local principal dos questionamentos deste artigo. Nele, a sala de aula é vista como um espaço de aprendizagem significativo e onde ainda podem ocorrer encontros fundamentais para a constituição do mundo na perspectiva de Hannah Arendt (2002). Atualmente, os sintomas da crise na educação fazem com que a sala de aula se converta num espaço de angústias e frustrações, assim, jovens e professores podem ter uma relação muitas vezes marcada pelo desinteresse, pelo isolamento, pela opressão, pela violência, que impede qualquer abertura para o vir a ser. Assim, pergunto-me sobre a forma como posso dotar de sentido minha prática de professor e pesquisador, diferenciando-me dos papéis que não quero assumir. Em outras palavras, questiono neste artigo sobre a possibilidade de abdicar de pronunciar aos jovens como deve ser o vir a ser do mundo em que habitam. Para isso, parto de um sentimento de crise, vivenciado nas dificuldades de aprendizagem e nos encontros interditos em sala de aula, que me convidam a um repensar constante sobre minha prática educativa. Dessa forma, procuro sintetizar alguns conceitos fundamentais de Hannah Arendt sobre a crise da educação, percorrendo seu pensamento para, por fim, relacioná-los com a contemporaneidade das minhas vivências.
Palavras-chave: Educação. Estudos Culturais. Ensino Médio. Crise na Educação. Hannah Arendt.
THE CONTEMPORARY EDUCATION CRISIS IN THOUGHT OF HANNAH ARENDT
Abstract: The public school is the main place of the questions in this article. In it, the classroom is seen as a significant learning space and where can still occur important meetings for the foundation of the world in the Hannah Arendt’s perspective (2002). Nowadays, the symptoms of the crisis in education makes the classroom becomes an area of anguish and frustration, thus, youth and teachers can have a relationship often marked by indifference, isolation, oppression, violence, obstructing any opening to become to be. So, I wonder about how I can give direction to my practice teacher and researcher, differentiating me from the papers that do not want to take. In other words, I question in this article about the possibility of giving up to pronounce for the young people how must to be the world they to live. For this, I start of a sense of crisis; it has lived in the difficulties of learning and banned gatherings in the classroom, which invites me to a constant rethinking about my educational practice. In this way, I try to summarize some Hannah Arendt’s concepts about the education crisis, covering their thinking to finally compare them to the contemporary nature of my experiences.
Keywords: Education. Cultural Studies. High School. Education Crisis. Hannah Arendt.
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