A mercantilização do ensino médio paraense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35819/tear.v11.n2.a6256

Resumo

Há alguns anos, o estado do Pará vem balizando sua política educacional em simetria com propostas do governo federal, como a celebração de parcerias público-privadas para melhoria da educação. Em face disso, este artigo objetiva desvelar quais as estratégias afinadas com a lógica mercantil, usadas pelo governo paraense para melhorar a qualidade do Ensino Médio, a partir da implementação do “Pacto pela Educação do Pará”. Por meio de pesquisa bibliográfica e documental, constatou-se que as estratégias foram o “ProEMI”, o “SEI” e o “Mundiar”, que fazem uso de teleaulas, alteram o currículo com base nos ditames empresariais, reduzem a necessidade de docentes em contato com os alunos e os substituem por aulas gravadas, além de outras consequências orquestradas por grupos privados, que adentram o espaço público e atuam junto ao Estado na formulação de políticas educacionais.

Palavras-chave: Pacto pela Educação do Pará. Parcerias público-privadas. Mercantilização do ensino médio paraense.

Biografia do Autor

Cassio Vale, Universidade Federal do Pará

Doutorando em Educação pela Universidade Federal do Pará. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Observatório de Gestão Escolar Democrática (Observe/UFPA).

Terezinha Fátima Andrade Monteiro dos Santos, Universidade Federal do Pará

Doutora em Educação. Professora da Universidade Federal do Pará. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Observatório d gestão Escolar Democrática (Observe/UFPA).

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Publicado

2022-12-07

Como Citar

VALE, C.; FÁTIMA ANDRADE MONTEIRO DOS SANTOS, T. A mercantilização do ensino médio paraense . #Tear: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia, Canoas, v. 11, n. 2, 2022. DOI: 10.35819/tear.v11.n2.a6256. Disponível em: https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/tear/article/view/6256. Acesso em: 21 mar. 2023.