A mercantilização do ensino médio paraense
DOI:
https://doi.org/10.35819/tear.v11.n2.a6256Resumo
Há alguns anos, o estado do Pará vem balizando sua política educacional em simetria com propostas do governo federal, como a celebração de parcerias público-privadas para melhoria da educação. Em face disso, este artigo objetiva desvelar quais as estratégias afinadas com a lógica mercantil, usadas pelo governo paraense para melhorar a qualidade do Ensino Médio, a partir da implementação do “Pacto pela Educação do Pará”. Por meio de pesquisa bibliográfica e documental, constatou-se que as estratégias foram o “ProEMI”, o “SEI” e o “Mundiar”, que fazem uso de teleaulas, alteram o currículo com base nos ditames empresariais, reduzem a necessidade de docentes em contato com os alunos e os substituem por aulas gravadas, além de outras consequências orquestradas por grupos privados, que adentram o espaço público e atuam junto ao Estado na formulação de políticas educacionais.
Palavras-chave: Pacto pela Educação do Pará. Parcerias público-privadas. Mercantilização do ensino médio paraense.
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