Desafios e aprendizados na bagagem

Autores

  • Carine Simas Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Bento Gonçalves, RS, Brasil.
  • Melina Leite

Resumo

Aproveitar a oportunidade de estudar forae adquirir o máximo de conhecimentopossível. Esse pensamento é unânime entre os estudantes do IFRS que participam ou já participaram do Ciência Sem Fronteiras (CSF) e do Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI). Os destinos do CSF são muitos: Austrália, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Irlanda, Itália e Noruega. Os alunos do PLI foram todos para Portugal, mas engana-se quem pensa que, por se tratar de um país de fala portuguesa, os desafis são menores. Estar longe da família, de amigos, da cultura em que se está acostumado não é fácil. E apesar da familiaridade, a língua “prega algumas peças”, como descobriram rapidamente os estudantes do Câmpus Bento Gonçalves que desembarcaram no país lusitano em setembro de 2013.

Após chegar ao aeroporto, o grupo de sete estudantes precisou tomar um metrô e um trem até a cidade destino: Aveiro. No caminho, de uma hora e 30 minutos, nada mais natural do que irem conversando. “Durante todo o trajeto, usamos expressões normais para nós como ‘fazer um bico’ ou ‘pagar 50 pilas’. Os portugueses nos olhavam de maneira diferente. Achamos que fosse pela grande quantidade de malas. Mais tarde, já em Aveiro, descobrimos que aquelas expressões inocentes para nós têm um signifiado malicioso para os portugueses”, lembra a acadêmica de matemática Priscila Nunes dos Santos, de 20 anos. “Há também as palavras iguais com sentidos diferentes ou nomes distintos para a mesma coisa, que normalmente resultam em situações.

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Publicado

2015-10-28

Edição

Seção

REPORTAGEM