Monitoramento terapêutico de antibióticos utilizando dbs – dried blood spots (mancha de sangue seco em papel): uma facilidade na prática clínica

Autores

  • Letícia Vale Scribel Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), Campus Porto Alegre
  • Nadine Bordin Andriguetti Universidade Feevale – Novo Hamburgo
  • Rafael Linden Universidade Feevale – Novo Hamburgo
  • Alexandre Zavascki Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Campus Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.35819/scientiatec.v7i03.2558

Resumo

A maior preocupação atual relacionada aos antimicrobianos é a resistência bacteriana. Enquanto não surgem novos antibióticos no mercado, o monitoramento terapêutico (MT) é essencial para individualização da terapia antibacteriana e prevenção do surgimento de cepas resistentes. O MT depende do acompanhamento da concentração sanguínea do medicamento, que pode ser obtida através de sangue venoso ou sangue capilar. A coleta de sangue capilar obtida por punção digital é chamada de DBS (do inglês Dried Blood Spots, ou mancha de sangue seco em papel) e apresenta vantagens em relação à coleta usual por punção venosa: é menos invasiva, mais estável e requer menor volume de sangue. Assim, permite a realização do MT em pacientes de difícil acesso venoso como idosos, neonatos, bebês e crianças, facilita a rotina de coleta da equipe assistencial e permite a auto coleta. Por fornecer pequenas quantidades de sangue (aproximadamente 50 µL), amostras em DBS são analisadas por métodos altamente sensíveis e precisos como Cromatografia Líquida acoplada à Espectrometria de Massas em “tandem” (LC-MS/MS). 

Biografia do Autor

Letícia Vale Scribel, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), Campus Porto Alegre

Farmacêutica-bioquímica, Professor EBTT dos cursos Técnico em Biotecnologia e Licenciatura em Ciências da Natureza no IFRS.

Nadine Bordin Andriguetti, Universidade Feevale – Novo Hamburgo

Aluna de Mestrado em Toxicologia e Análises Toxicológicas da Universidade Feevale – Novo Hamburgo

Rafael Linden, Universidade Feevale – Novo Hamburgo

Docente do Mestrado em Toxicologia e Análises Toxicológicas da Universidade Feevale – Novo Hamburgo

Alexandre Zavascki, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Campus Porto Alegre

Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Faculdade de Medicina/UFRGS – Porto Alegre

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Publicado

2020-10-22