Ensino de Inglês em tempos de pandemia: possibilidades e desafios
DOI:
https://doi.org/10.35819/linguatec.v7.n2.6285Resumo
A pandemia de COVID-19 impôs novas formas de convivência em sociedade. Tornou obrigatório o uso de máscara dentro dos espaços comuns. A higienização das mãos e objetos teve de ser realizada constantemente. Usar álcool em gel configurou-se um hábito. O distanciamento social e a proibição de aglomeração de pessoas tornaram-se?imprescindíveis. Isso?exigiu, de maneira indiscutível, a?readaptação de todos os setores da sociedade. Novos protocolos de funcionamento foram adotados no comércio, hospitais, igrejas e escolas. Nessa última, a pandemia aplicou uma pena ainda mais “pesada”: a de se reinventar, redesenhar os currículos e ressignificar o papel do aluno e do professor dentro do?processo de ensino e de aprendizagem. As aulas precisaram ser transferidas para meio digital e?aconteceram por intermédio de videoconferência e da criação de ambientes virtuais de aprendizagem.?Nasceu uma nova modalidade de ensino: o ensino remoto emergencial. Embora muitos pesquisadores já tenham alertado sobre a necessidade de repensar a instituição escola, foram ignorados. Dessa feita, um vírus alertou ao mundo que a própria escola deixou de fazer o dever de casa: de acompanhar as transformações econômicas, sociais, políticas e tecnológicas ocorridas na sociedade. Diante disso, esta proposta objetivou investigar as possibilidades e os desafios do ensino de língua inglesa nas?modalidades oral e escrita em um ambiente virtual de aprendizagem. Apoiou-se nas reflexões apresentadas por Moran (2012): os currículos escolares precisam ser reformulados e o ensino amparado em metodologias ativas, desenvolvimento de projetos e na resolução de problemas sempre conectados com a realidade do aluno. Os dados revelaram que o ensino favoreceu o desenvolvimento de habilidades orais, por meio de Podcasts, produção de vídeos e atividades no Padlet. Igualmente, possibilitou a ampliação das habilidades de leitura e escrita desenvolvidas no Canva, formulários do Google e editores de textos.
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