Relato de regência no Ensino Fundamental: o estágio supervisionado e a docência compartilhada como instrumento de formação docente

Autores

  • Estella Maria Bortoncello Munhoz Instituto Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0001-9907-5624
  • Ivone Massola Instituto Federal do Rio Grande do Sul
  • Cristina Bohn Citolin Instituto Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.35819/linguatec.v7.n1.5700

Resumo

Neste relato de experiência, analisa-se a experiência da docência compartilhada no Estágio de Língua Portuguesa aplicado em alunos do último ano do Ensino Fundamental de uma escola da rede pública do Rio Grande do Sul. O objetivo é demonstrar como é possível trabalhar com textos literários em docência compartilhada no contexto do estágio supervisionado. Neste trabalho, relatamos a experiência vivida ancorada em suportes teóricos que embasam a docência compartilhada e também a forma como o estágio foi desenvolvido. As principais referências teóricas utilizadas para a análise foram Citolin (2012), Lajolo (1984) e Freire (1998). Como resultados, destaca-se que a docência compartilhada pode ser exitosa se houver, por parte dos
professores envolvidos, diálogo e flexibilidade, além do compartilhamento de tarefas ao invés da mera divisão. Ademais, também é possível concluir que o ensino de literatura é fundamental em todos os níveis escolares, como formas de emancipar os alunos e permitir o encantamento com as palavras.

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Biografia do Autor

  • Estella Maria Bortoncello Munhoz, Instituto Federal do Rio Grande do Sul

    Bacharel em Design com ênfase em Design Gráfico e de Produto pela Universidade de Caxias do Sul (2018) e pós-graduada em Literatura Infantil e Juvenil pela mesma universidade (2021). Estudante de licenciatura em Letras pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul e mestranda em Letras e Cultura pela Universidade de Caxias do Sul na linha de pesquisa de Literatura e processos culturais.

  • Ivone Massola, Instituto Federal do Rio Grande do Sul

    Graduada em Direito pela Universidade de Caxias do Sul. Especialista em Teoria Geral do Direito pela UCS. Possui Mestrado em Direito (Direitos Sociais e Políticas Públicas), pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Doutora em Letras pela UCS/UnirRitter. Professora da Universidade de Caxias do Sul. Atua como Coordenadora do Curso de Direito do CFAR. Coordena o Núcleo de Praticas Jurídicas da UCS/CARVI. Tem experiência na área do Direito e Administração, com ênfase em Administração com Habilitação em Recursos Humanos e Prática Jurídica trabalhista. Atuando principalmente nos seguintes temas: direito do trabalho e processual do trabalho, previdenciário e prática jurídica, além de pesquisar sobre o dano existencial e as suas interfaces com o jurisprudencialismo (Castanheira Neves) e a teoria do efeito (Iser) buscando a interdisciplinaridade entre Letras e Direito. É advogada militante da Ordem dos Advogados do Brasil. Participante do grupo de pesquisa Literatura: novas perspectivas e transformações. 

  • Cristina Bohn Citolin, Instituto Federal do Rio Grande do Sul

    Possui graduação em Letras - Português pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. É mestre e doutora em Educação pela mesma universidade. Tem experiência na área de Língua Portuguesa e Literatura como revisora de textos e professora no Ensino Fundamental, Médio, Técnico, Superior e na Pós-graduação. Foi docente dos primeiros cursos binacionais Uruguai/ Brasil, no IFSul - Campus SantAna do Livramento. Atualmente, é professora no IFRS - Campus Bento Gonçalves e professora pesquisadora do PARFOR. Coordenou projeto do Programa de Licenciaturas Internacionais em convênio com a Universidade de Aveiro, Portugal. Interessa-se por temas como: Formação de Professores, Ensino de Língua Portuguesa, Alfabetização, Ensino Superior e Internacionalização da Educação.

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Publicado

2022-06-20

Edição

Seção

Relatos de experiência

Como Citar

Relato de regência no Ensino Fundamental: o estágio supervisionado e a docência compartilhada como instrumento de formação docente. (2022). LínguaTec, 7(1), 210-223. https://doi.org/10.35819/linguatec.v7.n1.5700