Para ler, escrever e compartilhar: a leitura literária hoje
DOI:
https://doi.org/10.35819/linguatec.v6.n2.5325Resumo
A Literatura é uma substância ampla e abundante cuja composição movimenta uma aporia textual e contextual vasta. A compreensão, a extensão, a expressão e o conteúdo da arte literária, frutificam um campo de signos de valores discursivos férteis. Como efeito, no âmbito do ensino de Literatura, as práticas de leitura, escrita e compartilhamento de experiências evocam um ativismo comunicativo. Por isso, pode-se perceber a importância da Literatura no processo de formação dos indivíduos, como sujeitos leitores, escritores e intérpretes das diversas realidades do mundo. Considerando, principalmente, o contexto político e educacional do país, no qual a maioria dos indivíduos têm o primeiro contato com a Literatura na escola, compreende-se que as práticas pedagógicas dos mediadores da leitura literária, ou seja, dos professores, devem motivar os alunos, sobretudo ao ativismo leitor, a escrita expressiva e a interação comunicativa. As ações de aprendizagem, para que sejam significativas, precisam incentivar e ensinar o gosto e prazer pela leitura. Entretanto, devido aos desafios enfrentados pela educação brasileira, efetivar essas atividades em sala de aula não é uma tarefa simples. Esse texto objetiva pensar a mediação da leitura literária como prática coletiva que envolve os professores e alunos. Utilizamos, como aporte teórico, as proposições de Marisa Lajolo (1993) em relação à leitura literária e os impasses no âmbito do ensino, também as considerações de Adriana Demite Stephani e Robson Coelho Tinoco (2019), os quais propõem a mediação da leitura literária como um processo comunicativo e as sugestões de Edgar Roberto Kirchof (2016) para uma aprendizagem que contemple as transformações advindas da cultura digital como uma aliada na distribuição, na circulação e no ensino de Literatura. Apresenta-se uma proposta didática de aprendizagem de Literatura com o gênero infopoesia, baseada na pedagogia dos multiletramentos, proposta aos anos finais da década de noventa pelo Grupo de Nova Londres.
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