Explorando significados na sala de aula de língua inglesa: Um projeto sobre paisagens linguísticas urbanas
DOI:
https://doi.org/10.35819/linguatec.v1.n2.a1588Palavras-chave:
Paisagem Linguística Urbana, Tecnologias de Informação e Comunicação, Instituto Federal de Santa Catarina.Resumo
Esta narrativa de ensino apresenta um projeto desenvolvido com alunos de cursos técnicos integrados do Instituto Federal de Santa Catarina - Campus Florianópolis acerca das paisagens linguísticas urbanas que compõem os seus contextos mais imediatos e do uso de tecnologias da informação e comunicação (TIC) como ferramentas que auxiliam o aprendizado da língua inglesa. O projeto teve como principais objetivos a) levantar reflexões sobre diferentes usos da língua inglesa presentes em paisagens linguísticas e pensar criticamente sobre os possíveis significados construídos a partir das mensagens presentes nessas paisagens e b) utilizar ferramentas de TIC como recurso, não apenas para a execução do projeto, mas também para auxiliar na aprendizagem da língua inglesa. Após a conclusão do projeto, pôde-se perceber que os alunos se sentiram altamente motivados por realizarem uma atividade significativa que envolvia a exploração de seus próprios contextos. Além disso, as turmas puderam refletir criticamente sobre os discursos, muitas vezes ideológicos, que constituem as paisagens linguísticas de seus entornos e puderam perceber o complexo sistema simbólico que compõe os diferentes usos da linguagem. Por fim, verificou-se a utilização de alguns recursos tecnológicos para a aquisição de novos vocabulários e para a resolução de dúvidas referentes à gramática da língua inglesa.
Downloads
Referências
BOGATTO, F. & HÉLOT, C. Linguistic Landscape and Language Diversity in Strasbourg: The Quartier Gare. In: Elana Shohamy, E.; Ben-Rafael, E. & Barni, M. (Eds.) Linguistic Landscape In The City. Bristol: Multilingual Matters, p. 275-291, 2010.
CANAGARAJAH, S. Translingual practice: Global Englishes and Cosmopolitan Relations. Routledge, 2013.
FINARDI, K.R.; PREBIANCA, G.V; MOMM, C.F. Tecnologia na educação: o caso da internet e do inglês como linguagens de inclusão. Cadernos do IL, Porto Alegre, n. º 46, p. 193-208. 2013.
KALLEN, L. J. Review of ‘Linguistic Landscape: An international journal’. John Benjamins Publishing Company, 2016.
KRAMSCH, C. The multilingual subject. Oxford University Press, 2009.
KRAMSCH, C. The symbolic dimensions of the intercultural. Language Teaching, 44:3, 354‐367, 2011.
SHOHAMY, E. & GORTER, D. (eds). Linguistic Landscape: Expanding the Scenery. Routledge, 2009.
TUMOLO, C. Recursos digitais e aprendizagem de inglês como língua estrangeira. Ilha do Desterro, n° 66, 203 – 238, Florianópolis, 2014.
WARSCHAUER, M. Of digital divides and social multipliers: Combining language and technology for human development. Information and communication technologies in the teaching and learning of foreign languages: State of the art, needs and perspectives (p. 46-52). Moscow: UNESCO Institute for Information Technologies in Education, 2004.
WARSCHAUER, M. Tecnologia e inclusão social: a exclusão digital em debate. São Paulo: Editora Senac, p. 214, 2006.
WILLIAMS, D. Exploiting the Urban Linguistic Landscape as a Language Learning Resource. Braz-Tesol Newsletter, v. 2, p. 30-33, 2014.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons CC BY-NC - Uso Não Comercial (NC) .
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).