Diálogos entre a teoria e a prática da extensão: compreendendo o contexto do Instituto Federal do Espírito Santo
DOI:
https://doi.org/10.35819/tear.v12.n2.a6874Resumo
Resumo: Este artigo tem como objetivo apresentar o panorama teórico e prático da extensão universitária no contexto do campus Nova Venécia do Instituto Federal do Espírito Santo. A compulsoriedade da curricularização da extensão universitária nos cursos de graduação descortinou diversos entraves institucionais, mas também contribuiu para o fortalecimento da extensão nas práticas pedagógicas desta instituição. Importante salientar que a extensão é um dos tripés de atuação das Universidades Federais, bem como dos Institutos Federais (IF), e que contribui para a aproximação curricular com a sociedade em que estamos inseridos. Acredita-se que a extensão vinculada ao currículo pode contribuir para uma formação integral dos estudantes, mas para isso faz-se necessário superar desafios institucionais, estruturais, culturais e conceituais. Assim, para o desenvolver desta pesquisa a premissa foi a da abordagem qualitativa, com o método colaborativo, através de rodas de conversas a partir de roteiro semi-estruturado, realizada com docentes efetivos do lócus da pesquisa. Para tratamento dos dados realizou análise de conteúdo de Bardin e triangulação dos dados obtidos. Como resultado percebeu-se que acerca do conceito e prática extensionista, ainda há muito para evoluir, pois se trata de um conceito que está em processo de amadurecimento e que tem ganhado força e espaço nos currículos, especificamente a partir do PNE 2001-2010, mas que efetivamente garantiu a obrigatoriedade no PNE 2014-2024, ressoando na publicação da Resolução CNE/CEB nº 7/2018, determinando as diretrizes para a curricularização da extensão nos cursos de graduação, exigindo formação continuada dos docentes.
Palavras-chave: Extensão Universitária. Prática Docente. Institutos Federais.
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