O estigma do envelhecimento no cinema: representações e pedagogias do horror em The Amusement Park (1975), de George Romero
DOI:
https://doi.org/10.35819/tear.v12.n1.a6636Resumo
O presente artigo objetiva identificar e analisar representações e pedagogias no que se refere ao envelhecimento a partir do filme “The Amusement Park” (1975), do diretor norte-americano George Andrew Romero. As ancoragens teóricas pautam-se em abordagens do campo dos Estudos Culturais fazendo uso da metodologia de etnografia em tela, com inspirações na análise cultural e na metodologia visual crítica, se propõe, conjuntamente a seu objetivo principal, pensar o potencial pedagógico que produções cinematográficas possuem, sobretudo as do gênero de horror, e como elas possibilitam a reflexão acerca de problemáticas no tocante ao envelhecimento na atualidade. Compreende-se que, apesar da produção ser oriunda da década de 70, representações e pedagogias produzidas a partir do horror que dela emanam contribuem significativamente para pensar o envelhecimento, seja pensando as dificuldades e problemas vivenciados pelos idosos, sobretudo no tocante às múltiplas formas de violência as quais estão sujeitos, como dilemas e responsabilidades dos mais jovens quando de frente a esta questão.
Palavras-chave: Envelhecimento. Cinema de Horror. Estudos Culturais. Representação. Pedagogia Cultural.
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