Reaproveitamento dos Resíduos Eletrônicos do IFRS Câmpus Porto Alegre

Autores

  • Alex Dias Gonsales Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS).Campus Porto Alegre, RS, Brasil
  • Caroline da Silva Tolfo
  • Eduarda Goulart Buchman

Resumo

A cada dia que passa aumenta a quantidade de resíduos de equipamentos

eletrônicos gerados no planeta. Estudos indicam que anualmente são geradas

em torno de 50 milhões de toneladas por ano. Observa-se também que em

muitas empresas e instituições os equipamentos eletrônicos tornam-se

obsoletos em poucos anos, acarretando uma enorme geração desses resíduos.

Essa realidade também é verificada no Câmpus Porto Alegre do Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS -

Câmpus Porto Alegre), o qual encontra-se em posse de uma quantidade

razoável de equipamentos eletrônicos obsoletos fora de uso.

Sabe-se que diversos elementos químicos estão presentes nos componentes

desses equipamentos, tais como: ferro, cobre, alumínio, chumbo, cádmio,

mercúrio, paládio, irídio, neodímio, ouro, platina, entre outros. Apesar de muitos

desses elementos serem tóxicos, esses componentes não oferecem risco

enquanto estiverem integrados aos seus equipamentos de forma intacta e

adequadamente acondicionados. No entanto, esse material não pode ser

descartado no meio ambiente nem mesmo incinerado, visto que isso

acarretaria a contaminação dos solos, água e ar (FERREIRA, 2008). Por outro

lado, se considerarmos exclusivamente a questão econômica imediata,

percebe-se que muitos componentes eletrônicos são construídos a

partir de materiais raros ou preciosos, logo, a recuperação e reciclagem desses

materiais pode representar a diminuição nos custos de produção desses

componentes além de evitar a extração minérios da natureza, contribuindo para

a preservação dos recursos naturais (HOCQUARD,2011). Percebe-se portanto,

que a reciclagem desse material é uma alternativa importante. Entretanto,

segundo o princípio dos 3Rs - REDUZIR, REAPROVEITAR e RECICLAR

- deve se dar prioridade para os dois primeiros Rs (REDUZIR e

REAPROVEITAR). A partir dessa constatação surge em 2012 o projeto de

extensão “Reaproveitamento dos Resíduos Eletrônicos do IFRS - Câmpus

Porto Alegre”, vinculado ao programa de extensão “Incubadora Tecno-Social

de Economia Solidária do IFRS - Câmpus Porto Alegre”, tendo como principais

objetivos estudar o tema e propor algumas ações para REDUZIR a geração

desses resíduos e REAPROVEITAR os que porventura sejam gerados, ficando

a RECICLAGEM como última opção, quando não se tenha conseguido

contemplar as duas primeiras.

A seguir, será feito um relato do andamento do projeto, as principais atividades

executadas e resultados obtidos bem como as perspectivas de continuidade

desse trabalho.

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Biografia do Autor

  • Alex Dias Gonsales, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS).Campus Porto Alegre, RS, Brasil
    Mestre em Ciência da Computação (UFRGS) e professor do Câmpus Porto Alegre
    do IFRS.

  • Caroline da Silva Tolfo
    Estudante do curso Técnico em Informática do Câmpus Porto Alegre do IFRS.

  • Eduarda Goulart Buchman
    Estudante do curso Tecnologia em Gestão Ambiental do Câmpus Porto Alegre do IFRS.

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Publicado

2015-10-28

Edição

Seção

PROJETOS

Como Citar

GONSALES, Alex Dias; TOLFO, Caroline da Silva; BUCHMAN, Eduarda Goulart. Reaproveitamento dos Resíduos Eletrônicos do IFRS Câmpus Porto Alegre. Revista Viver IFRS, [S. l.], v. 3, n. 3, p. 19–23, 2015. Disponível em: https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/ViverIFRS/article/view/1353.. Acesso em: 21 dez. 2024.