Os desafios da Pesquisa Aplicada e da Extensão Tecnológica nos Institutos Federais e sua integração com o Ensino1
Resumo
O tema proposto para este trabalho, além de extremamente pertinente, traduz se em um desafio bastante ousado. Desde já devo confessar que alguns aspectos da discussão receberão um desenvolvimento mais aprofundado, enquanto outros serão pontuados de maneira mais superficial. Antes de uma escolha metodológica plenamente embasada, estas contingências decorrem dos limites de análise deste autor, em muito decorrentes do próprio movimento histórico, bastante recente, que levou (ou está levando) à institucionalização deste modelo criado no final de 2008: os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.
Para a execução da tarefa, dividi a análise em quatro momentos. primeiramente, procurei traçar um paralelo entre o desenvolvimento da extensão nas universidades e nas instituições que vieram a compor a atual Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT). Tal escolha decorre do reconhecimento de que, por um lado, a trajetória de construção de uma cultura extensionista no meio universitário já possui um arcabouço de análise mais aprofundado e, por outro, de que nas instituições da Rede Federal de EPCT, desde sua fundação, sempre existiu, mesmo que não institucionalizada, uma determinada cultura extensionista.
Em um segundo momento, busquei contribuir para análise dos princípios que devem nortear a extensão nos institutos federais. Para tanto, busquei embasamento em documentos do Fórum dos Pró-reitores de Extensão das Instituições Públicas de Ensino Superior Brasileiras (Forproex), que reúne as Universidades Federais, Estaduais e Municipais, além dos Institutos Federais; e do Forproext, este específico para os Pró-reitores de Extensão da Rede Federal de EPCT, órgão de assessoramento do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Também aqui comparei tais princípios para verificar suas intencionalidades que se traduzem em posicionamentos ético-políticos, ou seja, escolhas.
NOTAS 1 Artigo construído a partir de apresentação realizada durante o 1º Semex – Seminário de Extensão do IFRS, no dia 23 de novembro de 2013, em Bento Gonçalves.
Downloads
Referências
CONIF. Extensão Tecnológica: Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Cuiabá: CONIF/IFMT, 2013.
FORPROEX. Plano Nacional de Extensão Universitária. Coleção Extensão Universitária. Vol. 1. Brasília: FORPROEX, 2001.
_________. Organização e Sistematização. Coleção Extensão Universitária. Vol. 6. Brasília: FORPROEX, 2007.
Edição
Seção
Licença
Os textos publicados são de propriedade da Viver IFRS, sendo vedada a reprodução, mesmo que parcial, em outros periódicos, tanto no formato impresso ou eletrônico, bem como a tradução para outro idioma sem a autorização da Comissão Editorial.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso ao conhecimento.
Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
Viver IFRS está sob licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Brasil License.