Os desafios da Pesquisa Aplicada e da Extensão Tecnológica nos Institutos Federais e sua integração com o Ensino1

Autores

  • Manuel José Porto Júnior IFSul

Resumo

O tema proposto para este trabalho, além de extremamente pertinente, traduz se em um desafio bastante ousado. Desde já devo confessar que alguns aspectos da discussão receberão um desenvolvimento mais aprofundado, enquanto outros serão pontuados de maneira mais superficial. Antes de uma escolha metodológica plenamente embasada, estas contingências decorrem dos limites de análise deste autor, em muito decorrentes do próprio movimento histórico, bastante recente, que levou (ou está levando) à institucionalização deste modelo criado no final de 2008: os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

Para a execução da tarefa, dividi a análise em quatro momentos. primeiramente, procurei traçar um paralelo entre o desenvolvimento da extensão nas universidades e nas instituições que vieram a compor a atual Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT). Tal escolha decorre do reconhecimento de que, por um lado, a trajetória de construção de uma cultura extensionista no meio universitário já possui um arcabouço de análise mais aprofundado e, por outro, de que nas instituições da Rede Federal de EPCT, desde sua fundação, sempre existiu, mesmo que não institucionalizada, uma determinada cultura extensionista.

Em um segundo momento, busquei contribuir para análise dos princípios que devem nortear a extensão nos institutos federais. Para tanto, busquei embasamento em documentos do Fórum dos Pró-reitores de Extensão das Instituições Públicas de Ensino Superior Brasileiras (Forproex), que reúne as Universidades Federais, Estaduais e Municipais, além dos Institutos Federais; e do Forproext, este específico para os Pró-reitores de Extensão da Rede Federal de EPCT, órgão de assessoramento do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Também aqui comparei tais princípios para verificar suas intencionalidades que se traduzem em posicionamentos ético-políticos, ou seja, escolhas.

 

NOTAS 1 Artigo construído a partir de apresentação realizada durante o 1º Semex – Seminário de Extensão do IFRS, no dia 23 de novembro de 2013, em Bento Gonçalves.

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Biografia do Autor

Manuel José Porto Júnior, IFSul

Professor do Curso Técnico em Eletrônica e da Pós-graduação Lato Sensu em Educação Profissional e Tecnológica com Habilitação para a Docência do IFSul. Doutorando do PPFH/ UERJ. Atual Pró-reitor de Extensão do IFSul.

Referências

BRASIL. Decreto nº 19.851, de 11 de Abril de 1931. Estatuto das Universidades Brasilleiras. Lei Francisco Campos.

CONIF. Extensão Tecnológica: Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Cuiabá: CONIF/IFMT, 2013.

FORPROEX. Plano Nacional de Extensão Universitária. Coleção Extensão Universitária. Vol. 1. Brasília: FORPROEX, 2001.

_________. Organização e Sistematização. Coleção Extensão Universitária. Vol. 6. Brasília: FORPROEX, 2007.

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