Projeto de Acessibilidade Virtual no IFRS

Autores

  • Andrea Poletto Sonza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Bento Gonçalves, RS
  • Everaldo Carniel Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Bento Gonçalves, RS
  • Bruna Poletto Salton Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Bento Gonçalves, RS
  • Anderson Dall Agnol Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Bento Gonçalves, RS
  • Lael Nervis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Bento Gonçalves, RS
  • Rodrigo Cainelli Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Bento Gonçalves, RS

Resumo

Para algumas pessoas com deficiência o maior sonho é fazer uma faculdade – sentir-se parte dela, ter um emprego; para outras, é simplesmente estar inclusa na sociedade; e, para outras ainda é apenas ter uma vida um pouco mais autônoma, mais independente, mais digna! Tratam se de direitos garantidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na nossa própria Constituição. Mas a sociedade tratou os diferentes como invisíveis por um longo período. Felizmente, na atualidade, percebe-se um movimento de quebra das denominadas barreiras (arquitetônicas, atitudinais, comunicacionais...), ação que vem paulatinamente acontecendo.

A falta de conhecimento da população como um todo, no sentido de conhecer e entender as possibilidades tecnológicas como aliadas no processo de inclusão, também constitui-se em um entrave. E ao tratar de possibilidades tecnológicas, pode-se dizer que, em diversos casos, algumas simples e baratas adaptações, tanto em meios físicos, como nos digitais já resolveriam a situação. O que ocorre é que essa área ainda está iniciando e carece de pesquisas aplicadas. Por isso urge que entidades de ensino como os Institutos Federais façam a sua parte no sentido de encontrar meios para que essas pessoas estejam inclusas nos bancos escolares e, consequentemente, na convivência social; resgatando um passado de exclusão que as deixou alijadas das práticas sociais.

Nesse cenário, os IFs da rede de Educação Profissional, Científica e tecnológica (EPCT) têm um amplo espaço e potencial para realização dessas pesquisas aplicadas, pois conta com quadro técnico capacitado, infraestrutura de laboratórios e alunos sedentos por descobrir caminhos até então não trilhados.

Fazendo uma retrospectiva desses sete anos do Projeto de Acessibilidade Virtual, pode-se dizer que os IFs envolvidos vêm adquirindo as competências necessárias para realizar um trabalho verdadeiramente colaborativo que enxerga o outro em suas especificidades;esse outro que aguarda por “soluções acessíveis”. E ao mencioná-las, além da quebra de barreiras arquitetônicas, é preciso pensar em recursos adaptados para que pessoas com deficiência possam utilizar os computadores da maneira na qual foram concebidos e, vencido esse obstáculo, projetar sites, portais,sistemas web, ambientes de educação a distância e objetos de aprendizagem de acordocom as diretrizes de acessibilidade. E é dessa grande necessidade que nasce o Projeto de Acessibilidade Virtual.

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Biografia do Autor

Andrea Poletto Sonza, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Bento Gonçalves, RS

Assessora de Ações Inclusivas do IFRS, Gerente Nacional do Projeto de Acessibilidade
Virtual.

Everaldo Carniel, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Bento Gonçalves, RS

Possui graduação em Bacharelado em Direito pela Universidade de Caxias do Sul (2006) e Especialização em Direito Processual Civil, concluído em 2012. Atualmente é assistente de administração do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul.

Bruna Poletto Salton, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Bento Gonçalves, RS

Possui graduação em Pedagogia e Especialização em Informática na Educação. Trabalha nas áreas de Educação Inclusiva e Acessibilidade na Web desde 2008. Atualmente, é pesquisadora do Projeto de Acessibilidade Virtual do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, onde participou do desenvolvimento do eMAG 3.0 - Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico, eMAG 3.1 e Cursos do eMAG para conteudistas e desenvolvedores e atua em cursos na modalidade EAD nas áreas de acessibilidade virtual e Tecnologia Assistiva.

Anderson Dall Agnol, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Bento Gonçalves, RS

Atualmente sou Assistente em Administração na Pró-Reitoria de Extensão do IFRS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, atuando também como Professor Formador do Curso O Uso Pedagógico dos Recursos de Tecnologia Assistiva ofertado pela SECADI - Secretaria de Educação Continuada Alfabetização, Diversidade e Inclusão por intermédio do Projeto de Acessibilidade Virtual do IFRS. Graduado em Tecnologia em Logística pelo IFRS Câmpus Bento Gonçalves e atualmente cursando MBA em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais pela Universidade Estácio de Sá, possuo conhecimentos nas áreas de Administração, Logística, Acessibilidade na Web, Educação Inclusiva e Recursos de Tecnologia Assistiva.

Lael Nervis, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Bento Gonçalves, RS

Possui curso-tecnico-profissionalizantepelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul(2008), curso-tecnico-profissionalizantepelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul(2009) e ensino-medio-segundo-graupela Escola Estadual Dona Isabel(2006). Atualmente é Técnico em Tecnologia da Informação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Acessibilidade Virtual.

Rodrigo Cainelli, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Bento Gonçalves, RS

Possui formação como Técnico em Tecnologia da Informação pelo CEFETBG (Centro Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Bento Gonçalves). Está cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo IFRS - Campus Bento Gonçalves (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul). Atua como servidor efetivo no projeto de Acessibilidade Virtual do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/1551920108473550) no desenvolvimento e estudo de tecnologias que visam proporcionar uma vida mais autônoma às pessoas com necessidades específicas em suas AVDs (atividades da vida diária). Participou com o capítulo "Tecnologia Social Assistiva" para o livro "Acessibilidade e Tecnologia Assistiva" e do livro "Soluções Acessíveis: experiências inclusivas no IFRS" com o artigo "Desenvolvimento de Tecnologia Social Assistiva de Baixo Custo" lançados pela Pró-reitoria de Extensão do IFRS.

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Publicado

2015-10-28

Edição

Seção

ARTIGO DE CAPA