O perfil dos estudantes com deficiência egressos do IFB no mercado de trabalho

Autores

  • Ricardo Allan de Carvalho Rodrigues Instituto Federal do Espírito Santos IFes
  • Maria Cristina

DOI:

https://doi.org/10.35819/scientiatec.v10i2.6566

Resumo

Esta pesquisa investigou o perfil dos estudantes com deficiência, egressos do Instituto Federal de Brasília – IFB, inseridos no mercado de trabalho. Para isso, ela se utilizou do método quantitativo-descritivo e da análise qualitativa sobre a base de dados do mundo do trabalho desses egressos  entre 2011 e 2018. Entre suas conclusões, identificou-se que o principal perfil do (a) estudante egresso(a) é pessoa com deficiência física, de raça negra ou parda, com idade entre 18 e 50 anos, havendo equilíbrio entre a proporção quanto ao gênero. A matrícula em curso de ensino técnico de nível médio foi a mais relevante, havendo o decréscimo de registro para os níveis mais avançados de ensino. Uma vez concluída a formação na EPT, a maioria desses egressos possuem vínculo empregatício junto ao mercado privado, com contrato por tempo indeterminado, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. O estudo também destaca as desigualdades relacionadas ao ingresso e continuidade dos estudos entre os estudantes com deficiência, sendo os mais afetados aqueles com restrição sensorial, intelectual e múltipla. Assim, considera-se necessário que as estratégias de inclusão nos IFs, além do atendimento das múltiplas especificidades pedagógicas desse público, devem considerar fatores sociais, como renda, raça, gênero, idade, etc.

Biografia do Autor

  • Maria Cristina

    Doutora em Antropologia Social (UFRGS). Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002). Possui graduação em Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997). Professora e Pesquisadora do IFRS (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Porto Alegre). Desenvolveu projeto de Pós-doutorado no BIEV (Banco de Imagem e Efeitos Visuais)/UFRGS. Atua como docente no Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) em Rede e docente colaboradora no Programa de Pós-graduação Educação em Ciências: química para a vida e saúde (PPGQVS/UFRGS). É Editora-chefe da Revista ScientiaTec, periódico do IFRS. Sua experiência na área de Antropologia tem ênfase em Antropologia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: memória, envelhecimento, alimentação, representação social, família, genealogia, relação geracional e imagem, ofícios e profissões.

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Publicado

2024-08-25