Determinação de características tecnológicas de farinhas produzidas a partir de resíduos de polpas de mamão, melão e goiaba e sua utilização na elaboração de biscoitos tipo cookies

Autores

  • Diva Mendonça Garcia Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia
  • Ulisses Rodrigues de Alencar Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia
  • Brenda Godoi Mota Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia
  • Izadora Rodrigues Borges Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia
  • Patrick Oliveira de Souza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia

DOI:

https://doi.org/10.35819/scientiatec.v4i1.2192

Resumo

O Brasil é um dos maiores produtores de frutas do mundo, porém sofre desperdícios durante o processamento, gerando sérios prejuízos tecnológicos e ambientais. Objetivou-se, então, reaproveitar os resíduos da produção de polpa do mamão, melão e goiaba nas aulas práticas dos cursos de Agroindústria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), campus Aparecida de Goiânia, analisar as características físicas de suas farinhas e o efeito da incorporação destas na aceitação sensorial de diferentes formulações de biscoitos tipo cookies. Foram determinados o índice de absorção de água, índice de absorção de óleo e volume de intumescimento das farinhas dos resíduos e foram formulados biscoitos com 10% e 20% da farinha de cada resíduo. Em seguida, os cookies foram avaliados sensorialmente. Os resultados dos testes físicos mostraram que as propriedades de expansão, maciez e absorção de água e óleo das farinhas dos resíduos atendem aos requisitos para a produção de uma massa adequada de biscoito. Ademais, os biscoitos foram aceitos sensorialmente sem diferença significativa (P?0,05) nas proporções de farinha de resíduo utilizadas. A utilização de tais resíduos na produção de biscoitos é positiva, levando assim a uma nova opção tecnológica de alimento com características potenciais para a população.

Biografia do Autor

Diva Mendonça Garcia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia

Possui graduação em Engenharia de Alimentos pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2006) e mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Goiás (2009). Atualmente é professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Câmpus Aparecida de Goiânia.

Ulisses Rodrigues de Alencar, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia

Bacharel em Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atualmente é pós-graduando em Processamento e Controle de Qualidade de Produtos de Origem Animal pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e tecnólogo em alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG)

Brenda Godoi Mota, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia

Recém formada do curso Técnico em Agroindústria do Instituto Federal de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia.

Izadora Rodrigues Borges, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia

Recém formada do curso Técnico em Agroindústria do Instituto Federal de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia.

Patrick Oliveira de Souza, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia

Recém formado do curso Técnico em Agroindústria do Instituto Federal de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia.

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Publicado

2017-06-30

Edição

Seção

Artigos