EXTRATOS AQUOSOS DE Schinus terebinthifolius Raddi INIBEM A GERMINAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO INICIAL DE Lactuca sativa L.

Autores

  • Márcia Bündchen Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre
  • Jean-François Rousseau Cégep de Sherbrooke
  • Sabrina Letícia Couto da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre
  • Ângelo Cássio Magalhães Horn Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre
  • Michael Säge Cégep de Sherbrooke
  • William Weber Carpes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre
  • Thais Lopes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre
  • Vivian Bamberg Corassini Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre
  • Celson Roberto Canto-Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.35819/scientiatec.v2i1.1405

Resumo

Neste trabalho, a atividade alelopática de Schinus terebinthifolius Raddi, a aroeira-vermelha, foi avaliada utilizando-se Lactuca sativa L., a alface, como planta alvo. Os bioensaios foram conduzidos em laboratório com extratos aquosos preparados a partir de folhas e frutos, resultando nos seguintes tratamentos: folha 5% (Fo5), folha 10% (Fo10), folha 20% (Fo20), fruto 5% (Fr5), fruto 10% (Fr10), fruto 20% (Fr20) e água destilada (Controle).  A germinação foi acompanhada por seis dias e os resultados expressos em termos de Porcentagem de Germinação (PG), Índice de Velocidade de Germinação (IVG) e Biomassa das Plântulas (BP).  Os dados foram submetidos à análise de variância (One-way ANOVA) seguida pelo teste de Tukey (p<0,05). Ápices radiculares foram processados em glicolmetacrilato para análise histológica qualitativa ao microscópio óptico. A germinação foi totalmente inibida pelos tratamentos de maior concentração (Fo20 e Fr20) e todas as variáveis analisadas apresentaram diferenças significativas com relação ao controle, exceto PG e BP no tratamento Fr5, indicando forte efeito alelopático da aroeira-vermelha. Necrose do ápice radicular e alterações celulares nas raízes submetidas aos extratos também foram evidenciadas. Os resultados sugerem que S. terebinthifolius tem potencial para ser utilizada como fonte de compostos bioativos no manejo de ervas daninhas em agroecossistemas.

Biografia do Autor

Jean-François Rousseau, Cégep de Sherbrooke

Michael Säge, Cégep de Sherbrooke

William Weber Carpes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre

Aluno do Curso Técnico em Biotecnologia

Thais Lopes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre

Aluna do Curso Técnico em Biotecnologia

Vivian Bamberg Corassini, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre

Aluna do Curso Técnico em Biotecnologia

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Publicado

2015-11-16

Edição

Seção

Artigos