Experimentação do origami no ensino da geometria

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35819/remat2019v5i2id3392

Palavras-chave:

Metodologias Ativas, Geometria, Origami, Ensino-aprendizagem

Resumo

Cada vez mais professores têm buscado metodologias ativas em sala de aula, o que tem se apresentado como uma necessidade frente aos múltiplos estímulos recebidos pelos alunos no cotidiano. A geometria é considerada um dos conteúdos da matemática em que se verifica dificuldades na aprendizagem. Por essa razão, o uso de metodologias ativas pode auxiliar para uma melhor compreensão e visualização desse conteúdo. Pensando nisso, foi realizado um experimento com origamis em sala de aula, visando testá-los no processo ensino-aprendizagem desse conteúdo, por meio de um estudo de caso. Comparamos a compreensão dos alunos frente aos conceitos trabalhados em duas turmas do sexto ano do Ensino Fundamental da mesma escola, em um mesmo contexto socioeducacional, em que foram utilizadas duas metodologias distintas: para uma das turmas, a metodologia ativa com o uso dos origamis; e para a outra turma, o método tradicional. Por meio dessa atividade observamos que houve um melhor aproveitamento no aprendizado com o uso dos origamis, no contexto educacional aplicado.

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Biografia do Autor

Charlene de Farias Dias, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Na área da Educação matemática iniciei através da Licenciatura matemática no IFRS campus Bento Gonçalves, o origami entrou na minha vida quando ainda criança. Na especialização houve a oportunidade de realizar uma pesquisa do origami no ensino da geometria com modelos mais ludicos. Pois como já trabalhava com o origami em sala de aula comos origamis, fizemos um projeto de extensão, que mais tarde foi convidado pelo MEC para compor a semana de ciência e tecnologia de Brasília. Sendo desta forma finalizada a pesquisa com um artigo.

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Publicado

2019-07-01

Como Citar

DIAS, C. de F.; VEBBER, G. C.; FRONZA, J. Experimentação do origami no ensino da geometria. REMAT: Revista Eletrônica da Matemática, Bento Gonçalves, RS, v. 5, n. 2, p. 108–122, 2019. DOI: 10.35819/remat2019v5i2id3392. Disponível em: https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/REMAT/article/view/3392. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Ensino de Matemática