O efeito de plantas nativas sobre o câncer cervical

Autores

  • Gustavo Luiz Padilha Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Porto Alegre
  • Vitória Garcia La Porta Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Porto Alegre
  • Jisette González Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Porto Alegre
  • Jordânia dos Santos Pinheiro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Porto Alegre
  • Gabriel Fernandes Silveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Porto Alegre
  • Helana Ortiz Garcia Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Porto Alegre
  • Bianca Pfaffenseller Hospital de Clínicas de Porto Alegre - HCPA
  • Miriam Anders Apel Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Alessandra Nejar Bruno Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.35819/scientiatec.v7i03.2394

Resumo

O potencial de espécies vegetais para a descoberta de novos fármacos antitumorais tem sido reconhecido devido ao uso delas na medicina popular. O câncer cervical possui alta incidência e morbidade, entretanto, os tratamentos convencionais apresentam uma série de limitações. Neste estudo, foi investigado o efeito do extrato bruto aquoso obtido de folhas de uma espécie da família Myrtaceae (EBA), o óleo essencial obtido a partir das folhas desta mesma espécie (OE1) e óleo essencial extraído de flores de uma espécie da família Asteraceae (OE2) em células de uma linhagem humana de câncer cervical (SiHa) e em uma linhagem não tumoral de queratinócitos humanos (HaCaT). As células foram mantidas em condições padrão e tratadas por 24h com diferentes concentrações dos tratamentos e submetidas ao ensaio de MTT (0,5 mg/ml). Os três tratamentos utilizados nasdiferentes concentrações induziram inibição significativa na viabilidade das células tumorais a partir de concentrações baixas, entretanto, o IC50 de um tratamento que induziu um efeito pronunciado nas células tumorais, não causou inibição na viabilidade da linhagem não tumoral. O potencial terapêutico dos tratamentos utilizados enfatiza a importância de investimentos na continuidade destes estudos e projetos relacionados à investigação de espécies vegetais como aliados no combate ao câncer.

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Publicado

2020-10-22