Observação sobre a presença de Columba livia doméstica em uma praça no município de Ituiutaba-MG

Autores

  • Flávio Caldeira Silva Instituto Federal do Triângulo Mineiro - Campus Ituiutaba
  • Michelle Stafy Franco Souza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Ituiutaba-MG
  • Ubiramar Ribeiro Cavalcante Universidade do Estado de Minas Gerais, Ituiutaba-MG

DOI:

https://doi.org/10.35819/scientiatec.v6i1.3116

Resumo

Em todo o Brasil o Columba livia, conhecido como pombo doméstico ou pombo urbano é encontrado com grande facilidade, seja nos grandes ou médios centros urbanos, eles estão convivendo juntos com a população, e estão bem adaptados à cidade. Estas aves têm sido consideradas vetores de agentes infecciosos de importância em saúde pública, sendo que do ponto de vista epidemiológico, os pombos têm um papel importante na contaminação do meio ambiente e na dispersão de patógenos através da deposição de suas excretas (SILVA & CAPUANO, 2008). O trabalho foi realizado em uma praça no município de Ituiutaba-MG. Este estudo teve como objetivo observar a presença de pombos e o comportamento dos mesmos perante a dinâmica da praça Cônego Ângelo Tardio Bruno, no município de Ituiutaba, MG, enfatizando o risco de infecção humana e a animais. As observações foram realizadas no período da manhã entre as 07:00 às 11:00h e no período da tarde das 13:00 às 17:30h. Cada visita, no local, teve uma duração média de quatro horas. As atividades de observação e avaliação tiveram início em fevereiro de 2016, totalizando 09 dias. Para as avaliações das presenças das espécies e da dinâmica da praça e seu entorno foram realizados registros fotográficos e observações visuais. Constatou-se que no período da manhã e da tarde há a presença das aves, e as fezes das mesmas em vários locais da praça, que é um local com grande fluxo de pessoas. Foi verificado também que na praça existe a presença do Projeto Cão de Rua, que são recipientes com alimentos e água para cães que vivem nas ruas, atraindo os pombos para aquele local, contaminando os alimentos e a água com suas fezes, podendo desta forma transmitir doenças para os cães.

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Publicado

2019-06-28

Edição

Seção

Relatos de Experiência Profissional