O impacto de oficinas de panificação em uma turma da APAE Osório

Autores

  • Ana Paula Wagner Steinmtez Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Osório
  • Simone Xavier de Oliveira Terra Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Osório
  • João Vitor Kingeski Ferri Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Osório
  • Agnes Erig Bohn Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Osório
  • Flávia Santos Twardowski Pinto Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Osório

Palavras-chave:

Educação Profissional, Inclusão, Panificação

Resumo

A Lei 8.213/91, também conhecida como lei de cotas, ampara o emprego de pessoas deficientes no Brasil. Contudo, para que o mercado absorva esses trabalhadores, cabe um processo de escolarização inclusiva, que supra as necessidades de aprendizagens específicas. Em atendimento a essa demanda formativa, bem como em respostas às expectativas de socialização responsável e solidária do conhecimento produzido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRS) campus Osório, é que foi criado o projeto de extensão: Panificação Inclusiva. A otimização dessa ação se dá, quinzenalmente, através de oficinas para um grupo formado por 25 estudantes (jovens e adultos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE – Osório). Entre os desafios encontrados pelos extensionistas, ressalta-se a necessidade de superação das condições de semianalfabetos, que grande parte dos estudantes apresenta. Como estratégia para a seleção e manipulação de ingredientes, foram criados cadernos de receitas ilustrados e atividades de sensibilização. A atividade, já na segunda edição, tem comemorado bons resultados, como por exemplo, alguns estudantes passaram a ajudar suas mães na produção de pães e biscoitos para vender; outros se tornaram responsáveis pela produção das pizzas na família. Segundo as professoras da APAE, o desenvolvimento das oficinas de panificação produziu efeitos na aprendizagem de outros conteúdos em sala de aula. Além disso, a presença dos estudantes da APAE dentro do laboratório do IFRS tem contribuído para que outros estudantes e profissionais do instituto sejam desafiados a promover ações inclusivas. Desse modo, ambas as instituições: APAE e IFRS (integradas) estão a aprender e ensinar responsabilidade social promovendo a sustentabilidade, que é um dos princípios da formação profissional inclusiva.

Downloads

Publicado

2015-11-30