TY - JOUR AU - Menezes, Rhômulo Oliveira PY - 2021/02/05 Y2 - 2024/03/28 TI - Aplicação da Lei de Benford nos números de casos confirmados de COVID-19 em diferentes países JF - REMAT: Revista Eletrônica da Matemática JA - REMAT VL - 7 IS - 1 SE - Matemática DO - 10.35819/remat2021v7i1id4586 UR - https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/REMAT/article/view/4586 SP - e3005 AB - <p>A Lei de Benford afirma que, em conjuntos de números aleatórios, a probabilidade de o primeiro dígito desses números ser 1 é maior do que a dos dígitos seguintes. Dessa forma, a distribuição proposta por essa lei mostra que o 1 tem aproximadamente 30,1% de chances de ser o primeiro; em seguida, o dígito 2, com 17,6%; o 3, com 12,5% e assim por diante, até chegar ao dígito 9, com 4,6% de chance. Nesse contexto, assume-se, como objetivo, verificar se a Lei de Benford se aplica aos números de casos confirmados da doença COVID-19 em diferentes países. A pesquisa, do tipo quantitativa, tratou e analisou dados coletados no <em>site</em> da Organização Mundial de Saúde (OMS) dos seguintes países, escolhidos aleatoriamente, conforme notoriedade nas mídias nacionais e internacionais: China, Itália, Nova Zelândia, Brasil e Estados Unidos da América (EUA). Para avaliar a discrepância entre as frequências relativas observadas e esperadas, utilizou-se o teste de comparação de frequências. Os resultados encontrados mostraram que os números da China e da Nova Zelândia tiveram<em> X²</em> calculado menor que o <em>X</em>² crítico, enquanto a Itália, o Brasil e os EUA tiveram <em>X</em>² calculado maior que o <em>X</em>² crítico, todos em um nível de significância de 5%. Assim, concluiu-se que a Lei de Benford aplicou-se aos números de casos confirmados da doença COVID-19 na China e na Nova Zelândia, sendo rejeitada pelos números de casos confirmados da doença COVID-19 na Itália, no Brasil e nos EUA.</p> ER -